Rinoceronte-branco (Ceratotherium simum) O rinoceronte-branco é o maior dos cinco rinocerontes existentes, podendo pesar até 3,6 toneladas. Apesar do nome, sua pele é cinza; “branco” deriva de uma má tradução do holandês “wijd” (largo), referindo-se à sua boca larga, adaptada para pastar. Vive em savanas africanas, principalmente na África do Sul, onde programas de conservação intensivos ajudaram a recuperar sua população de menos de 100 indivíduos no século XIX para mais de 18.000 hoje. No entanto, permanece “quase ameaçado” devido à caça furtiva implacável por seu chifre, erroneamente valorizado na medicina tradicional asiática. Existem duas subespécies: a do sul (em recuperação) e a do norte, funcionalmente extinta desde 2018, com apenas duas fêmeas vivas. Rinocerontes-brancos são sociais, formando grupos liderados por fêmeas. Sua presença mantém a diversidade vegetal ao controlar o crescimento de gramíneas. Proteger essa espécie exige vigilância armada, descornagem preventiva e combate ao tráfico. O rinoceronte-branco é um triunfo parcial da conservação —um gigante que sobreviveu contra todas as probabilidades, mas ainda caminha à beira do abismo.
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