Beijing – China Pequim equilibra milênios de história com uma explosão de arquitetura contemporânea que parece saída de mundos imaginários. O Estádio Nacional, conhecido como “Ninho do Pássaro”, e o Centro Aquático, ou “Cubo D’Água”, construídos para as Olimpíadas de 2008, são ícones globais de design experimental. Já o CCTV Headquarters, com sua estrutura em loop, desafia a lógica dos arranha-céus tradicionais. Esses edifícios contrastam com a Cidade Proibida e os hutongs (becos tradicionais), criando um diálogo visual intenso entre eras. A arquitetura pequinense muitas vezes carrega simbolismo político e cultural: força, modernidade e soberania nacional. Apesar da poluição e do crescimento desordenado, a cidade investe em projetos sustentáveis e inteligentes. Caminhar por Pequim é viajar no tempo — e no espaço. De um lado, telhados curvos de cerâmica; do outro, torres metálicas que parecem observar a humanidade de outro sistema solar. É uma capital que não apenas cresce, mas se metamorfoseia continuamente, como um organismo vivo de concreto e sonho.
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