Coreia do Sul 2 x 1 Itália – Oitavas de Final de 2002 Uma das maiores surpresas da história das Copas ocorreu em Daejeon, quando a Coreia do Sul eliminou a tradicional Itália nas oitavas de final da Copa de 2002, co-sediada por Coreia e Japão. A partida foi marcada por decisões arbitrais altamente controversas do juiz equatoriano Byron Moreno: anulou um gol válido de Tommasi na prorrogação, deu cartão amarelo duvidoso a Totti (resultando em expulsão por simulação) e ignorou faltas graves dos sul-coreanos. Aos 117 minutos, Ahn Jung-hwan marcou de cabeça, classificando os asiáticos. A Itália sentiu-se roubada, e o episódio gerou debates globais sobre imparcialidade e geopolítica no futebol. Para a Coreia, foi um marco de orgulho nacional e ascensão esportiva. O técnico Guus Hiddink tornou-se herói. Apesar da polêmica, o jogo revelou o poder crescente do futebol asiático e questionou o elitismo europeu. Mais que uma zebra, foi um terremoto institucional que expôs falhas no sistema de arbitragem da FIFA — e provou que, em Copas, nem sempre o melhor time vence, mas o mais favorecido.
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