The Cube Houses (Holanda) Localizadas em Roterdã e Helmond, as Casas Cubo (Kubuswoningen) foram projetadas pelo arquiteto Piet Blom na década de 1970 como uma “floresta habitável”. Cada unidade é um cubo inclinado em 45 graus, apoiado sobre um poste hexagonal, simulando árvores em um bosque urbano. O interior, devido à inclinação, é desafiador: tetos inclinados, escadas íngremes e espaços triangulares exigem criatividade na decoração. Apesar disso, algumas são residências reais, enquanto outras viraram museus, cafés ou escritórios. Blom queria criar uma comunidade vertical onde os moradores compartilhassem o “chão” (a estrutura inferior) e tivessem privacidade no “topo”. A ideia era social e lúdica, não apenas estética. Embora criticadas por ineficiência espacial, as casas se tornaram ícones da arquitetura experimental holandesa. Sua estranheza encanta: são ao mesmo tempo brinquedo, lar e crítica à monotonia dos blocos habitacionais. Um exemplo perfeito de como a arquitetura pode ser poética, mesmo quando impraticável.
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